segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A FORMAÇÃO PARA ALÉM DA FORMAÇÃO


“Lembrados de que o Espírito Santo é o principal agente de formação” (CCGG, 37)


Uma das concepções mais tradicionais sobre o modelo de formação da JUFRA refere-se à possibilidade de classificar o desempenho dos formandos, mas esse modelo de formação, além de ser arcaico é também excludente e imparcial, já que não observa a singularidade do formando.
Ao contrário, o modelo de formação que defendo é um modelo emancipatório capaz de respeitar a singularidade de cada formando sem deixar de lado as diretrizes que regulamentam a formação e não apenas medir mudanças comportamentais, adequação à parâmetros anteriormente estabelecidos e sem mobilidades.
É necessário na vivência de formador andar numa via de mão dupla: respeitando os limites individuais, culturais e momentâneos dos irmãos e das fraternidades e a isso aliar as diretrizes de formação da JUFRA, pois as mesmas servem como norteadores para as diversas etapas da caminhada do (a) jufrista.
As atividades de um formador devem ser construídas sob o tripé: crítico, criativo e democrático. Nas fraternidades em que há um grande número de irmãos, por exemplo, uma atividade num parque ou dinâmica seja mais apropriada que algo mais contemplativo ou ainda numa fraternidade em que a quantidade de irmãos seja inferior a quarto, tomar um sorvete e falar sobre a vida tornar-se-á tão efetivo, tão transformador quanto a outra atividade.
O sucesso da Formação se encontra no processo, no caminho. Não são atividades prontas, os certificados, os anos de fraternidade do formador que farão da formação um sucesso, mas o dito “sucesso” se encontra na sensibilidade e humildade do formador, de entregar todos os seus projetos nas mãos do Espírito Santo e saber que ele (formador) é apenas mais uma peça neste processo de conduzir os irmãos de fraternidade ao caminho Seráfico do PAI.

João Batista Gomes Macedo
Subsecretário Regional de Formação
JUFRA REGIÃO CENTRO

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